Qual o seu lugar na galeria dos nossos estadistas?
Quais os méritos e serviços que lhe angariaram a confiança dos contemporâneos e o designaram para os postos de direção e comando?
A fim de responder a estas interrogações, descreve o Dr. Luiz da Câmara Cascudo o seu biógrafo, filho de abastado senhor de engenho, desde os estudos primários e secundários em Pernambuco; a sua ida aos 20 anos para Coimbra, onde se doutorou em cânones; as suas viagens à Inglaterra, França e Itália; as assembleias de que foi membro, os ministérios de que fez parte, sendo o primeiro durante três dias, sob o fundador do Império; os sufrágios que conseguiu para os cargos eletivos; o seu prestígio, constante, a ponto de o compararem a um rei constitucional e o chamarem vice-imperador.
E, a propósito de tudo isto, examina, de forma incisiva e pitoresca, os vazios meios em que o Marquês agiu e as individualidades com quem lidou, - Barbacena, Evaristo da Veiga, Feijó, Euzebio, Uruguay, Abaeté, Caxias, Octaviano, Nabuco, etc.
Quantos impressionantes perfis psicológicos!
E não era orador, nem escritor, nem agitador, mas retraído, hirto, seco, não buscando