dum chefe saquarema, Paulino de Souza. E para governar Rio Branco teve que dissolver...
Todas as grandes campanhas parlamentares reuniram entre os da ofensiva homens dos dois partidos. Na defesa via-se o elemento heterogêneo, a expressão das duas correntes adversas, unidas como em face de inimigo comum.
A lei dos círculos, a lei de 28 de setembro, a da eleição direta, a da abolição total, deram a Paraná, Rio Branco, Saraiva e João Alfredo o nível das solidariedades precárias, a desagregação dos partidos, a desunião dos componentes, frios e distantes, indiferentes à solicitação do chefe numa hora de batalha decisiva.
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O estado espiritual do Brasil Império foi de desequilíbrio. Seus mentores, desde o Reino, Independência, Primeiro Império, Regência, Maioridade, vieram de Coimbra, dos códigos manuelinos, afonsinos e filipinos. Vieram da Europa do congresso de Viena. A terra brasileira só lhes surgia como entidade geográfica. O povo significava um elemento indiferente ao seu destino político. A liberdade de imprensa espalhava, entretanto, toda semente num terreno fértil. A vegetação surgida era antagônica. Era a liberdade sem disciplina, parlamento sem eleição, abolição sem ensino profissional, bacharelismo sem prática,