de modelo. Se tivéssemos uma civilização dessemelhante ao figurino europeu não era civilização É preciso que a civilização brasileira pareça com outra. Que exista uma para ser imitada. É esse hábito renitente e tenaz de respeito, do respeito supersticioso ao-que-se-está-usando que torna macaqueante e cômica a nossa fisionomia internacional.
Carecíamos doutro fator que foi impressionantemente formidável em toda terra sul-americana. O soldado-político. Não tivemos um arrebatador como Rosas, caudilho e meneur, ídolo e fetiche, repulsivo e adorado, forte, belo, irresistível, impessoal e predestinado como um cataclisma. A nossa glória militar era Caxias, de barão a duque, de tenente a marechal, ganhando galões e títulos em continuações de vitórias sobre rebeldes ao governo constitucional, derrotando inimigos do regime ou adversários da pátria. Há sempre no militar brasileiro o fermento da obediência ao poder civil que ele viu construir a nação. Na revolução de 3 de outubro de 1930, dirigida por soldados, foi imediatamente após o sucesso entregue a civis. Mesmo empolgante como Juarez Tavora, sugestionador como João Alberto ou sereno e culto como Bertholdo Klinger, a mentalidade não varia. Lá na Bolívia, Peru, Argentina eram