coronéis os presidentes das Juntas Governativas. Nós tivemos logo, bem depressa para não quebrar a continuidade do hábito, um civil, um paisano, um bacharel, presidindo o governo que emergia duma revolução vencedora. A proeminência de Getulio Vargas, Oswaldo Aranha e José Americo de Almeida sobre o elemento militar que todos nós supúnhamos diretor do país, servirá como referência até onde a cultura e a tradição sobrelevam o instinto e a lógica coletivas.
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Esse elemento de ordem rigorosa, que era uma herança dos praxistas respeitosos de Coimbra, "Coimbra docet", distanciou-nos do continente. O caudilho brasileiro foi sempre um futuro oficial submisso às ordens. Dos coronéis e generais "farroupilhas" saíram os grandes soldados que levaram a bandeira do Império a três capitais sul-americanas.
A impressão de simpatia coletiva pelos homens ríspidos, secos, magnéticos, de ação misteriosa, enérgica, sem lirismos e sem frases, prova, em Feijó e Floriano, que o povo do Brasil saiu do mesmo fermento dos soldados de Aljubarrota, sustentando uma rebelião, e dos fiéis a D. João IV, dando um trono a um insurrecto.
Com o amor pelos uniformes vistosos, enramilhetados a oiro, pelas procissões policromas,