Além das funções judiciárias, exercia também atribuições administrativas, dentre as quais avultavam as de Presidente da Câmara.
Pouco mais de dous anos permaneceu nesse cargo, tendo nesse lapso de tempo exercido também o de ouvidor interino, dado o afastamento do efetivo.
Proclamada a independência, D. Pedro I, em retribuição aos serviços por ele prestados na fundação do Império, no exercício daquele cargo, nomeou-o ouvidor do Rio Grande do Norte.
Não desejando, porém, deixar Minas Gerais, onde já gozava de certo prestígio, conseguiu pouco depois, por ocasião de uma viagem à Corte, a fim de cumprimentar a Assembleia Constituinte em nome da villa de São João del Rei, que aquela nomeação fosse declarada sem efeito, sendo então nomeado ouvidor da comarca de Paracatu, onde permaneceu três anos e onde se casou.
Achava-se no exercício deste cargo, quando foi eleito deputado geral para a primeira legislatura ordinária.
Apesar de militar na política, não abandonou a magistratura, exercendo-a no interregno das sessões parlamentares, conforme facultava a Constituição vigente.
Depois de eleito deputado, foi nomeado desembargador da Relação da Bahia, e depois transferido para a Casa da Suplicação da Corte, onde exerceu as funções de promotor de justiça.