No desempenho deste cargo, foi um atento fiscal do cumprimento da lei, consoante a finalidade do Ministério Público.
Quando ministro da Regência, após ter-se referido asperamente ao estado da administração da justiça, teve Diogo Antonio Feijó as seguintes palavras acerca de Limpo de Abreu: "E à integridade e amor à justiça do dezembargador que nestes últimos tempos serviu de promotor, é que se deve, nas suas visitas às cadeias, a descoberta de tantos desgraçados inteiramente esquecidos, e totalmente abandonados"(2) Nota do Autor.
Alguns anos depois, com a supressão da Casa da Suplicação, em virtude de uma reforma judiciária, foi aproveitado na Relação da Corte, cuja presidência exerceu no período de maio a dezembro de 1844.
Sob o período regencial, foi nomeado Ministro do Supremo Conselho de Justiça Militar - lugar em comissão que não implicava no abandono do que efetivamente exercia.
Pouco tempo se manteve nesse posto, pois um ano depois dele se exonerava. Deu então uma tocante prova de patriotismo que não pode deixar de ser consignada.
Tendo sido ministro de duas pastas diretamente ligadas ao problema da ordem pública, conhecia as dificuldades financeiras em que o governo se debatia para mantê-la.