algum desta espécie. E, se alguém acreditou já os haver observado com metro e meio ou dois metros, é que não foi muito minucioso na pesquisa feita. Porque se o fosse, verificaria, não um único nematóide, porém dois ou mais ligados fortemente uns aos outros pelas suas extremidades.
Só se conhece o Bicho da Costa do sexo feminino. Do outro, do macho, tem-se somente noções muito imprecisas.
Sabe-se apenas que ele é muito menor que a fêmea e que tem a vida mais efêmera deste mundo: — uma vez provocada a fecundação da fêmea, sua razão de existir, desaparece e se extingue naturalmente, muito satisfeito, talvez, porque, sem o menor protesto e sem a mais leve revolta.
Morre, e sofre depois uma degeneração calcárea, como certos cistos de trichnias.
Também o parasito fêmea parece só ter vindo infestar o tecido conjuntivo para procriar e disseminar, de um modo prodigioso, os seus pequenos embriões. O mal que ele nos faz, tomando-nos para seu hospedeiro, é com o fito único de "bem fazer" à sua descendência.
Todo o organismo da fêmea é, por assim dizer, um útero só. Não é que nele não existam os outros departamentos essenciais à vida; eles