A esta pergunta ele não responde que sim, nem responde que não. Levanta serenamente a dúvida e fica de atalaia.
Para que se aceite, em definitiva, a doutrina da existência do Bicho da Costa no Brasil ser devida unicamente à importação africana é preciso uma explicação clara e insofismável, quanto ao modo pelo qual o célebre parasito se transportou à Feira de Sant'Anna, ali se domiciliou por longos anos, como se fosse sua moradia habitual, produzindo os mesmos efeitos e reproduzindo-se do mesmo modo que nas terras africanas.
No entanto eu acho este um problema tão fácil de ser resolvido, uma equação tão pronta em ser encontrada...
Foi assim, no meu modo de entender, que os fatos se sucederam:
Primeiro: — Não havia Bicho da Costa no Brasil, e portanto na Feira de Sant'Anna, antes da imigração africana;
Segundo: — Com a vinda dos colonos negros começaram a aparecer os casos, cada vez mais frequentes, de Dracunculose;
Terceiro: — o Dracúnculo, agente casual da Dracunculose, tem no seu bojo milhares de embriões do verme de Medina que ao saírem deste nematóide só poderão viver e evoluir se encontrarem coleções d'água contendo cyclopes;