estuante, nem frio rigoroso, como se experimentam nos países da Europa\" (5) Nota do Autor.
Pedro de Gandavo designava as plagas brasileiras como \"o caminho do paraíso à muita criatura que andava padecendo na Europa\". Anchieta lhe atribuía \"delicados ares e mui sadios, onde os homens viviam noventa anos e onde a terra estava cheia de velhos\". E Labat viu \"a Peste mortífera em Martinica, desfigurar-se em Pernambuco e na Bahia\" (6) Nota do Autor.
Azevedo Sodré, o querido mestre da Faculdade de Medicina do Rio, afirmava, de acordo com a unanimidade dos cronistas da descoberta e da colonização que \"o gentio do Brasil era sadio, forte e vigoroso\". Não foram encontrados pelos portugueses, holandeses e franceses, quer no litoral, quer no interior, índios ventrudos, caquéticos e opilados, acrescenta este saudoso professor.
\"São homens de grandes forças e muito trabalho\", afirmava Gabriel Soares; ao que acrescentava Pedro Vaz Caminha: \"os seus corpos são tão limpos e tão gordos e formosos, que não pode mais ser\".