Jean de Lery considerava-os "mais fortes, mais robustos e menos sujeitos a doenças que os europeus".
Por fim, o Padre Manoel da Nobrega, estendendo-se em elogios ao nosso Brasil, dos primeiros tempos de sua colonização, escrevia : "Esta terra é muito sã para habitar-se, e assim averiguamos que me parece a melhor que se possa achar, pois desde que aqui estamos nunca ouvi dizer que morresse alguém de febre, mas somente de velhice."
No entretanto, de nada nos valeu esta decantada amenidade do nosso clima, sendo, por uma cruel ironia do destino, a luta pelo povoamento e civilização do Brasil a grande culpada dos maiores males e desconcertos sanitários porque ele passou, nos seus tempos coloniais.
Careciam os donatários e os possuidores de terras em nossas antigas Capitanias de quem as amainassem e de quem cuidasse de suas lavouras, de suas indústrias e dos seus serviços domésticos.
Os silvícolas, ou não lhes bastavam ou não lhes convinham, muitas vezes, e, assim, eles foram buscar novos braços nas suas inúmeras colônias africanas.
Affonso Claudio, no Primeiro Congresso de História Natural, realizado, entre nós, em 1915, disse : "Em nosso país, logo no século do descobrimento,