Doenças Africanas no Brasil

de Schiga, Flexner, Hiss, Strong, ou pelas amebas histolíticas de Schaudinn.

Mas, o fato é que, nas suas exteriorizações, pelo vulgo facilmente apreendidas, elas se aproximam bastante, ou mesmo se confundem, visto como, em todas elas, o que se observa, logo e logo, é um fluxo sanguíneo, para o lado do baixo ventre, com fezes abundantes, sanguinolentas, e um certo tenesmo.

Ora, se atentarmos para estes sintomas e para o fato de, naqueles tempos e até, mesmo, ainda em 1851, não se conhecer agente algum patogênico para aqueles fluxos disentéricos, porque não admitirmos a concorrência dos schistosomos como causa eficiente, ao menos de alguns dos muitos casos das câmaras de sangue, importados nos tempos coloniais?

Manoel dos Santos, melhor ainda que o médico holandês, se refere a estes males disentéricos, demonstrando a sua procedência africana e a sua vinda para o nosso país por intermédio dos navios negreiros que conduziam os enfermos deste mal africano, de conluio com inúmeras outras doenças.

Apenas, tanto um como o outro não poderiam afirmar que a doença era a "disenteria mansoniana" porque, não se conhecendo ainda a existência do schistosomo, em que se iriam apegar