os clínicos, para criminar tais parasitos como os causadores daquelas disenterias?
Um estudo retrospectivo, porém, feito sobre os casos clínicos apontados e o prosseguimento incessante do mal em o nosso meio, justifica, de um modo completo, o que estou expendendo, de acordo, aliás, com a opinião unânime dos que tratam deste assunto.
Heraldo Maciel, como todos os que escrevem sobre esta doença, atribui a infestação do Brasil ao tráfico de escravos, e afirma que o nosso país pode ser considerado, hoje, um dos maiores focos endêmicos da schistosomose intestinal (132) Nota do Autor.
Para ele, no vasto território brasileiro, há um grande foco endêmico constituído pelos Estados de Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, em toda a extensão, e parte da Bahia, Ceará e Maranhão; e focos secundários em Minas Gerais, S. Paulo e Santa Catarina; além de casos esparsos em Mato Grosso, Goiás e no próprio Acre.
Isto, pelo que se conhece até agora. Porque estudos posteriores e mais acurados poderão alargar ainda um tanto o âmbito onde domina e faz vítimas este parasito.