na Capitania de S. Vicente, aparecem negros, pois em breve fez-se crença de que os africanos suportavam com mais vantagem os rudes trabalhos da colônia que os índios, por índole, preguiçosos e pouco obedientes" (7) Nota do Autor.

O negro africano, afirmava ainda na primeira década deste século, em um dos seus escritos, o Dr. João Augusto Martins, era o elemento primordial e o ponto de apoio indispensável de toda a agricultura, de toda a indústria e, conseguintemente, o melhor elemento de progresso para as vastas regiões "onde o solo escalda e o céu fulmina", não se lhe aproximando, nem mesmo de longe competindo com ele, o branco europeu.

Quando muito este poderia adaptar-se, como trabalhador de campo, às terras africanas, mas nunca com eles se identificar.

No dizer deste inteligente tropicalista português, referindo-se às cobaias africanas sujeitas ao seu país, "ao preto cabe e caberá sempre toda a casta de trabalhos que reclamem grande desperdício de energias e tenham de se efetuar ao sol e no conflito com os múltipIos agentes físicos e animados que pululam por toda a parte; e isto porque ele possui imunidade orgânica que o preserva e o defende, enquanto o branco