havia quem suprisse a sepultá-los. Diz-se que só na cidade do Pará e suas vizinhanças se podia assegurar o excedente número de 15.000 mortos".

Ainda no Recife sei, pelo nosso distinto e saudoso compatriota, o Dr. Oliveira Lima (149) Nota do Autor que, no decorrer do século dezessete, nos descalabros e decadências que assoberbaram esta porção do pátrio território, no seu retorno ao domínio português, as epidemias de Varíolas eram comumente observadas "dizimando os cultivadores e suprimindo nas vilas inúmeras famílias".

Igualmente no século dezenove, e mesmo nos primeiros tempos do século atual, a Varíola foi nossa hóspede constante, provocando, de quando em quando, pelas suas costumeiras exacerbações, espantosas epidemias, de uma incrível letalidade.

O Dr. José Eustaquio Gomes (150) Nota do Autor, ilustre médico que, por longos anos, exerceu a sua atividade médica no Recife, afirmava que naqueles tempos aziagos "as praças públicas viviam entulhadas