em Calcutá, que "guardas noturnos", vítimas de filariose, pessoas, portanto, que dormem de dia e conservam-se acordadas à noite inteira, rondando vigilantemente as ruas da cidade, apresentavam no sangue, o máximo de filárias de noite e não de dia, como faria supor a profissão destes guardas.

Não seria, assim, o sono a razão determinante da periodicidade.

Manson quis, estabelecer uma relação entre a hora em que o mosquito picava o homem e a hora do aparecimento das microfilárias no sangue periférico: Mosquitos que picam à noite determinam o aparecimento de "filárias noturnas". Mosquitos picando de dia dando lugar a "filárias diurnas".

Hipótese engenhosa esta, não havia dúvida; mas sem base e sem razões plausíveis que a justifiquem.

Neveu Lemaire (165) Nota do Autor pensa que o mais lógico seria atribuir esta periodicidade (presença de filárias bancroft à noite e filária lôa, de dia "às modificações químicas que sofre o organismo durante o sono e não ao sono ou às suas consequências fisiológicas.