Doenças Africanas no Brasil

Mergulhados na massa líquida que corre no in terior destes vasos, tais microparasitos, por circunstâncias várias, param aqui e ali, formando fortes ajuntamentos, impedientes de uma circulação normal do sangue e da linfa, e densa aglutinação, que acaba por imobilizá-los por completo, expurgando-os da torrente circulatória.

Não como um índice de cura, devemos considerar tais fenômenos; mas como uma consequência da evolução da doença para um estádio em que o agente patogênico, já tendo cumprido toda a sua maléfica ação, deixa no organismo indeléveis sinais de sua passagem por ele. Porque as lesões são de tal ordem que dificilmente poderemos removê-las, então.

Como continuação lógica destes embaraços criados, verificar-se-á dilatações dos vasos linfáticos e veias, objetivadas pela formação de varices, trombos, estase da linfa, elefantíase, maior fragilidade dos pequenos vasos, ruptura deles, com extravasamento do conteúdo para diversos departamentos do organismo: — hematúria, quilúria, hematoquilúria, hidrocele quilosa, ascite quilosa, quilotórax, adenolinfocele, linfoescroto e abcessos linfáticos.

Além destas proteiformes manifestações filarianas, eu preciso salientar que o estado anormal