Doenças Africanas no Brasil

o outro é encontrado, fazendo-lhe concorrência nas cantigas e nos ataques à nossa pele e ao nosso bem estar.

Apenas diferem nos males que nos inoculam: — o tipo icteróide um; a filariose o outro.

Atendendo a esta concordância surpreendente, que Theobald já salientou nas suas monografias, Emilio Goeldi diz ter motivos para acreditar que "no caso do Cúlex fatigans as coisas não se passaram de modo diverso do da stegomyia fasciata".

Um veio da África para o Brasil? O outro, "seu fiel vassalo e companheiro inseparável", não podia deixar de acompanhá-lo na sua longa travessia intercontinental...

E o que dizer agora dos "Anopheles"? Serão eles também uma dádiva mal-aventurada do continente africano?

É um pouco mais complexa a questão e, por isso mesmo, mais difícil de ser respondida, com segurança e com exatidão.

Todos aqueles que estudam, com carinho, a patologia africana, são obrigados a confessar, diante dos fatos observados, que o paludismo é a endemia a mais temível dentre todas que constituem a sua farta constituição médica e que ali, sobretudo nas suas regiões tropicais, se reveste de uma extrema e desoladora gravidade.