batizar-se a primeira centena que descer sobre ela tal fogo de doença que parece peste" (10) Nota do Autor.
O mal, assim tão imprecisamente descrito, nos seus caracteres clínicos, não pôde ser identificado. Dúvidas, porém, não devem existir a respeito da origem alienígena desta singular e devastadora epidemia.
Com efeito, sem grande esforço se apreende que foi logo depois do contato dos nossos silvícolas com os colonizadores traficantes de escravos que surgiu o esquisito distúrbio patológico.
É o que diz a crônica: "porque foi acabar de batizar-se a primeira centena que descer sobre ela tal fogo de doença que parecia a peste".
Por estas palavras transcritas, tem-se ou não a impressão de que foram os colonizadores, vindos de fora, os portadores do mal?
E, neste caso, porque não aceitar, muito razoavelmente a hipótese de serem estes misteriosos males epidêmicos importados das costas africanas?
Eu, por mim, a tenho como bem possível. Porque, com tão desabalada e tão atabalhoada importação de negros, não seria para duvidar que nos exportassem os seus males aquelas paragens