sífilis em um indivíduo com manifestações piânicas, verificando, no fim de três meses e meio, uma erupção sifilítica cobrir todo o corpo do paciente cuja erupção boubática, que ele já possuía, em nada se modificou.

Por outro lado, diversos outros pesquisadores têm citado casos de pessoas, manifestamente sifilíticas, contraírem concomitantemente, a bouba.

Estas ideias foram contestadas durante algum tempo por Levaditti e Nattan-Larrier (53) Nota do Autor que pretenderam a unicidade das duas afecções.

Para estes autores seriam duas doenças congêneres, representando a Bouba "uma variedade atenuada da sífilis; esta, como mais ativa, poderia estabelecer a imunização para a primeira, enquanto a ação do Pian seria impotente ante o vírus ativo da segunda".

Pensando deste modo estes mesmos autores criticaram as experiências positivas da inoculação da Bouba em macacos sifilíticos que, para eles, não foram cercados de rigorismo técnico exigido em tais casos; uma vez a inoculação da Bouba foi feita antes de se ter dado a infestação pela sífilis e, em outras, a experiência ter sido feita tardiamente.