e um casos de lesões paranasais, sessenta e nove de osteíte da tíbia, cinco do perônio, quatro do fêmur, cinco do cúbito e três da clavícula, indicando esta estatística que, em se tratando de gundu, a sede do mal não é assim tão restrita e de tão grandes predileções por uma única sede. Explica mesmo Botreau-Roussel que, em sua estatística, o número de lesões paranasais é maior porque, sendo tais lesões suscetíveis de uma operação beneficiadora, de toda a parte — às vezes até de localidades situadas a trezentos kilômetros de distância — vinham doentes procurar, na cirurgia, um remédio para os seus males; ao passo que os portadores de osteítes dos ossos longos, nada tendo a ganhar com semelhante recurso terapêutico, deixavam-se ficar no lugar onde contraíram o mal.
Doenças de ossos ou assestada sobre os ossos, elas não têm ainda uma explicação patogênica razoável, de modo que somos obrigados a repetir mais uma vez: — O que é o gundu?
Pensa a maioria dos autores que ele é uma doença autônoma e bem caracterizada, faltando- lhe apenas o conhecimento de sua causa íntima, do fator, do gérmen que a provocou.
Aí é que tudo se esbarronda, inclusive esta pretendida independência patológica.