Eu sinto que todos os que têm escrito sobre o gundu experimentam uma certa dúvida diagnóstica, nos casos observados, estereotipando bem este modo de pensar Paulo Mangabeira Albernaz, de S. Paulo, quando se ocupa do único doente que observou:
\"Devo dizer que não me considero autorizado a firmar o diagnóstico de \"Gundu\", mas, se apesar da observação completa, que fiz, assim penso, não poderei negar que muito menos autorizados a firmar tal diagnóstico estavam os que primeiro descreveram o gundu em brancos, pois suas observações são muito menos completas do que a que acabo de expor. O diagnóstico do gundu ainda é, mesmo nos pretos e nas zonas em que o mal é frequente, caminho aberto a novos estudos.\"
E neste \"caminho aberto a novos estudos\" Albernaz deixa antever a sua tendência contrária a considerar o gundu doença à parte, mas ligada intimamente à \"leontíase\" que, \"pelo menos nos indivíduos da raça branca, são coisas idênticas\".
Jorge Lobo, na observação que publicou, também mostrou-se muito inclinado à origem hanseática do mal.