vizinho, o marquês de Mornay. Ele tinha 1800 homens; ele quis conduzi-los em perseguição aos prussianos que se dizia estarem desbaratados e sem armas nos bosques. 150 bravos seguiram-no até a metade do caminho. Uma vez lá, declararam que não iriam mais longe e foi preciso voltar atrás. Pelo menos, a mim declararam-me a tempo o que queriam e o que não queriam fazer. Então reduzido ao papel o mais pacífico, senti-me feliz em poder arranjar os negócios da cidade de Beauvais no momento em que ela foi ocupada; o Conselho Municipal agradeceu-me enviando-me uma carta assinada por todos seus membros; em seguida, garanti do melhor modo as 37 comarcas que formam meu cantão; excetuando-se uma só, onde quatro casas foram queimadas, mas nenhum dano pessoal, não houve violência de espécie alguma. Pediram-me para intervir em muitas outras partes do departamento, assim o fiz e consegui, entre outras, fazer diminuir de 30 mil francos a dez mil a contribuição exigida a uma comarca que tinha escondido armas. Naturalmente, os Senhores republicanos, depois de terem recusado de todas as maneiras, a vir bater-se quando eu lhes fornecia os meios, gritaram bem alto que eu estava vendendo Beauvais aos prussianos; mas, em suma, e ainda que me tenham querido matar (conforme o que me disseram, mas ninguém veio para mo confirmar) tudo isto parece dissipar-se. O que não se dissipa, é a situação em que me vejo impelido e sem saída, e pois que Vossa Majestade teve a infinita bondade de me perguntar como poderia ser-me útil nas circunstâncias atuais, vou dizê-lo com toda sinceridade e como um dever de gratidão.
Sem nenhum recurso no presente, arruinado pelos alojamentos e requisições, e não podendo esperar um porvir que pode tardar muito, parto para Constantinopla