e economistas europeus. Quanto aos dos E. E. U. U., parece que somente agora descobriram a importância da história dos outros povos americanos, dispensando maior cuidado ao estudo do português e do castelhano, em virtude das repercussões da atual guerra. Nessas condições, tivemos de encetar o que o estrangeiro não podia levar a cabo, prosseguindo, na mesma orientação dos volumes precedentes, em que procuramos esclarecer, no imenso panorama das relações culturais entre continentes, a parte decisiva do Brasil na expansão colonial das grandes potências. Pelo critério por nós adotado, três são os países de toda a América que mais influíram neste sentido, através dos seus produtos do século 16 ao 19; o México, o vice-reinado do Peru e o Brasil. Os demais do continente trouxeram a sua quota, quando o impulso estava imprimido, e, no início do seu povoamento receberam o bafejo que as metrópoles lhes concediam, graças ao ouro, prata e mercancia de gêneros coloniais das regiões anteriormente exploradas. Às primeiras coube, destarte, a glória do efeito considerável que tiveram as suas remessas, a incentivar, no momento mais oportuno, o enorme progresso que impôs à humanidade a hegemonia do ocidente.

Os aspectos da política colonial devem ser encarados através das condições das metrópoles, assim como estas através das colônias, a fim de que, embora divididos em períodos e regiões, se tornem logicamente explicáveis. Em o nosso passado, o processo revela singularidades curiosas, como a sobre-excelência da empresa particular duartina em Pernambuco, sobre a da Bahia del-rei, até o advento da guerra holandesa. As hostilidades que tangeram os habitantes para a cidade do Salvador, e suas redondezas, destruíram engenhos e removeram os haveres que podiam ser baldeados de