História do Brasil T2: A formação, 1941

no "Diário da descida do padre Samuel Fritz, missionário da coroa de Castela no rio Marañon, desde São Joaquim dos Omaguas até a cidade do Grão Pará, no ano de 1689; e volta do mesmo padre desde a dita cidade até a aldeia de Laguna, cabeça das missões de Maynas no ano de 1681"(1) Nota do Autor. A contenda arrastou-se até 1709, quando se chocaram armas castelhanas e portuguesas entre o Javarí e o Napo.

O CAMINHO DA BAHIA

Não foi menor serviço de Antonio de Albuquerque a abertura do caminho sertanejo do Maranhão até a Bahia, como queria el-rei desde 1688. A "entrada", que estabeleceu essa comunicação, teve por chefe o sargento-mor Francisco dos Santos. A chegada dos emissários do governador do Maranhão à capital da colônia - através de tantos rios, desertos e ásperos campos - encheu de regozijo as populações litorâneas. Verificava-se a possibilidade dum itinerário que fazia esquecer as navegações difíceis; percebia-se que os selvagens já não interceptavam, nas suas terras remotas, a passagem dos viajantes; e se reconhecia que não era mais temeridade de pioneiros a penetração, rumo franco do norte, além dos últimos currais do São Francisco.(2) Nota do Autor

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