O governador-geral Matias da Cunha não ouviu duas vezes o lancinante apelo. Deu ordem ao governador de Pernambuco para que mandasse em auxílio dos moradores toda a força disponível.
O primeiro Cabo dessa guerra punitiva foi o coronel Antonio de Albuquerque da Câmara(1) Nota do Autor: atacou com trezentos homens, os tapuias do Açu, ("mais de três mil arcos") bateu-se com eles um dia inteiro, e teve de recolher-se a uma casa forte "só com sua pessoa, o capelão e um trombeta..."(2) Nota do Autor. O capitão mor Manuel de Abreu Soares, octogenário, e ainda vigoroso sertanista, correu de Pernambuco, a socorrê-lo:(3) Nota do Autor com oitenta soldados derrotou o gentio à altura do rio Salgado, mas aí acampou à espera de reforços. Seriam esmagados pelo inimigo númeroso, cada vez mais temível, se os paulistas não se apressassem em entrar em cena, encorajados pela promessa que se lhes fez das presas (pois era "guerra justa", decidida em junta de teólogos)(4) Nota do Autor e de várias patentes ou privilégios militares. Alcançaram o Piranhas em julho de 88, e logo em contato com os índios, lhes infligiram, numa batalha que durou quatro dias, pesado castigo(5) Nota do Autor. Esse êxito fez que o governador-geral transformasse em "terço de infantaria" a "bandeira" de Domingos Jorge, elevado com isto à dignidade de mestre de campo (Carta de 13 de outubro de 88).