XXIV
FORÇAS ECONÔMICAS
As forças econômicas do Brasil revelam-se plenamente no século XVII.
PAU-BRASIL
O pau de tinturaria, principal riqueza outrora (...co páo vermelho nota)(1) Nota do Autor perdera a antiga importância e tornara-se mercadoria secundária, em benefício das capitanias pobres (Porto Seguro, Ilhéus e Espírito Santo), onde o gentio obstara à colonização estável. Do sistema de arrendamento passara o pau-brasil ao de estanco ou monopólio da coroa, em 1617, exatamente pelo insucesso da exploração "arrematada". Houve primeiramente um contrador do estanco (em 1628, Fernão Lopes)(2) Nota do Autor, por seis anos. Em 1633 estão à testa do negócio Alvaro de Azevedo e Luiz Vaz de Rezende(3) Nota do Autor. Com a criação da Companhia Geral do Comércio (1648) entrou no privilégio que lhe competia; e para o seu incremento se concedeu liberdade de corte da madeira no Espírito Santo, a fim de ser carregada nas frotas periódicas.(4) Nota do Autor A coroa conservou esse monopólio pelo resto do período colonial.(5) Nota do Autor