A LÍNGUA
Disse Antonio Vieira, no penúltimo decênio do século: "o mesmo uso de que nos lembramos os velhos, em que a nativa língua portuguesa não era mais geral entre nós que a brasílica. Isto é o que alcancei, mas não é isto o que vejo hoje, não sei se com maior sentimento, ou maior admiração"(1) Nota do Autor. Até meado do século seguinte, o tupi ou língua geral persistia nos meios populares do Maranhão(2) Nota do Autor: assim em São Paulo, em Pernambuco, no Rio de Janeiro. Por esse motivo os topônimos de proveniência paulista (das bandeiras de mamalucos e portugueses) que resultam dos descobrimentos no Brasil central são indígenas, como os primitivos, arrolados por Gabriel Soares... Mas prepondera e vence a língua da metrópole. "É que direi eu ao colégio da Bahia (continuava o padre Vieira) ou que me dirá ele a mim, quando nesta grande comunidade é já tão pouco geral a língua chamada geral do Brasil, que são mui contados aqueles em que se acha?".(3) Nota do Autor
O ENSINO
A "célula-mater" da incipiente cultura é o pátio dos jesuítas, onde as vocações se experimentam e fulguram as latinidades.
A colônia não teve universidades - como na América espanhola. Contentou-se com o ciclo escolar dos padres que não passava das humanidades (diríamos