liceal). Constava-lhe o "trivial" de "escrever, ler, latim e solfa" (assim no Seminário de Belém, em 1686)(1) Nota do Autor.
Do quilate das "letras humanas" e demais disciplinas professadas pelos padres - no século anterior nos diz Anchieta.
O Ratio Estudiorum (promulgado em 1586 e reformado em 1599) foi cumprido com rigor nos Colégios do Brasil: com isto o ensino dos jesuítas poude ser completo da aula primária (de índios e filhos dos colonos) aos cimos da teologia.
Compreendia três cursos: de Letras, ou elementar (Latim, gramática, retórica, poesia e história) em três anos; de Artes em outros três (filosofia e ciência, sendo esta física especial ou aplicada)(2) Nota do Autor; e, para os eclesiásticos e estudantes superiores, o de teologia (moral e especulativa). Na Bahia houve desde logo "colégio, escola e noviciado" para "latim, artes, teologia e casos de consciência" - informava Gabriel Soares(3) Nota do Autor: portanto toda a cultura propedêutica, necessária para o ingresso na Universidade de Coimbra: "hoje os Colégios do Brasil são em tudo como os da Europa ..."(4) Nota do Autor Sem as especializações universitárias, limitando-se ao ciclo "humanista" e à preparação de sacerdotes, decerto os padres propagaram em excesso as suas latinidades, os estilos clássicos, Virgílio e Cícero, seus modelos. Plasmaram uma forma literária própria: a dos poetas e prosadores coloniais, que abusam da mitologia, que imitam os antigos, que lhes repetem as metáforas e as imagens, tendo por código de boa linguagem os textos que se liam em aula. Como aquele estudante