História do Brasil T2: A formação, 1941

escrevesse toda a história do mesmo estado..."(1) Nota do Autor Que fizesse o livro, não sabemos. Mas é positivo o seu orgulho americano, pois na "Oração apodixica aos cismáticos da Pátria", que publicou em 1641 em Lisboa, indicou: "Doutor Diogo Gomes Carneiro, Brasiliense, natural do Rio de Janeiro".

Alexandre de Gusmão, ao contrário, atribuiu aos temas de consciência, morais e místicos, uma dignidade literária peculiar ao teólogo que se faz educador, e ao pedagogo que se declara asceta: merece o paralelo com os mestres espanhóis da época(2) Nota do Autor. Antonio de Sá foi lisonjeado como pregador a par de Vieira, se bem que lhe faltasse a pompa verbal, ou o gênio, que singulariza Sermões e Cartas(3) Nota do Autor. A influência de Vieira é mais visível na eloquência de fr. Eusebio de Mattos poeta menor que o irmão, Gregório de Matos, mas orador puro e correto(4) Nota do Autor, ao tempo em que luziam nos púlpitos da Bahia fr. José da Natividade, fr. Manuel do Desterro, o padre Angelo dos Reis.(5) Nota do Autor. Proferiu Antonio de Sá na Bahia um sermão notável sobre a Justiça e perante os desembargadores, na festa do Espírito Santo - que tem um tanto de doutrinação política

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