História do Brasil T2: A formação, 1941

Cultura e Opulência do Brasil é o lema de Antonil (Padre João Antonio Andreoni) em 1711(1) Nota do Autor. Nuno Marques Pereira, disfarçado em Peregrino da América (1728) tem nas suas páginas descritivas o interesse da paisagem, o sabor da terra, a sua defesa...(2) Nota do Autor A propósito das esmeraldas de Fernão Dias continua a imitar-se Camões (Diogo Grasson Tinoco)... Este paulista tenta criar a epopeia brasílica, que somente um século depois seria exequível, com os "mineiros" ciosos da tradição luso-indígena.

A ARTE

As artes vêm de Portugal; artes e artistas. O século XVII (antes do ciclo do ouro) não podia ainda revelar - nas manifestações artísticas duma sociedade que mal começara a ornar de edifícios apresentáveis as suas cidades incipientes - os pendores, a originalidade do "mazombo" ou do indígena-aprendiz. A colônia chegam os mestres construtores, os pintores, ebanistas e artesãos peritos, os que se não adaptam às condições de clima e ambiente novo e levantam, enfeitam, estilizam e doiram no Brasil como se trabalhassem na Europa. Os holandeses de Nassau isolaram-se, em região e tempo restritos, e voltaram sem deixar continuadores. Perdeu-se, para a futura arte brasileira, a oportunidade daquela visita: dos Post, Eckout, Wagner. O elemento indígena, por seu lado, sem padrões estéticos que influenciassem os europeus (como aconteceu no Peru

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