– a centralização, alienando o apoio das províncias;
– a destruição das oligarquias, pela fragmentação da grande propriedade e retirada de prerrogativas, alienando o apoio dos grandes senhores da terra e enfraquecendo a elite agrária, única apta a governar o país;
– advento da elite dos letrados, provocada pela centralização e pelas suas consequências, e pelo arcabouço administrativo e pela urbanização da vida do país;
– desenvolvimento da ideia abolicionista, alienando o apoio das forças agrárias que haviam permitido a centralização, as da lavoura cafeeira da região centro-sul;
– aparecimento dum novo fator, na ordem dos acontecimentos políticos, uma nova componente representada pelo elemento militar, provindo das lutas sulinas e intervindo na marcha dos acontecimentos;
– desenvolvimento da imigração que alienaria o apoio da lavoura cafeeira de S. Paulo, uma das províncias em que a centralização não fizera perder ainda ao império um apoio de valia inestimável;
– a questão religiosa, – derivada pura e simplesmente da centralização, – alienando o apoio do clero, força social de primeira ordem.
Esses fatores, alguns intimamente dependentes de outros, porque se entrelaçaram por vezes e se conservaram unidos sempre, em outros casos, foram processando o contínuo enfraquecimento do regime.