dos negócios públicos, passada a crise que os deslocou do plano político para o plano militar.
S. Paulo devia ser o berço do partido republicano. Só em S. Paulo ele foi um partido na verdadeira acepção da palavra. Aí, o meio e as transformações da propriedade e das condições do trabalho haviam propiciado esse surto duma agremiação política destinada a ponderar no processo de desenvolvimento das instituições. Na assembleia provincial de S. Paulo é que vão aparecer os primeiros representantes do novo partido. Nas demais províncias eles constituíam um agrupamento sem coesão e sem disciplina, sem quadros e sem chefes prestigiosos. Na província de S. Paulo, que já se havia divorciado dos interesses presos ao elemento servil, possuíam força ponderável. Oscilavam ainda entre a escravidão e a abolição, só aceitando a campanha pelo negro quando ela já se achava desencadeada e fulminante. Mas com a sua arregimentação organizada. Com tradições. Com eleitorado. Com chefes.
No processo político do segundo império, o partido republicano tem um papel tão apagado e tão secundário que poderia mesmo ser esquecido, que não se alteraria a ordem de raciocínios em que se pretendesse explicar os motivos da desagregação do regime.
Ficava como herdeiro da ordem de cousas vigente. Sentinela atenta, ao primeiro rebate de ruim. Para tomar conta daquilo que não ajudara a destruir, mas cuja destruição lhe abria os caminhos e lhe assegurava o triunfo.