Um diplomata brasileiro na corte de Inglaterra: o Barão de Penedo e sua época

de Queiroz, Paula Batista, Souza Franco, Sinimbú, Saldanha Marinho, João Mauricio Wanderley, Zacarias de Góes Vasconcelos, Sergio de Macedo e Teixeira de Freitas.

A Faculdade, fundada há sete anos, não oferecia muitos recursos aos seus frequentadores, que aprenderam depois mais às próprias custas.

O ensino jurídico reduzia-se a uma feição prática, formando rábulas de preferência a juristas.

O estudo das ordenações, regras e definições do direito romano, bem como do Código de Napoleão e elementos de filosofia do direito supriam como dosagem de doutrina o grande fluxo praxista.

Bentham e Benjamin Constant traçavam as órbitas da literatura estrangeira.

Troplong e os expositores franceses do Código Civil e as escolas do direito penal só tiveram divulgação a partir da geração estudiosa de 1850.

Savigny permanecia fechado no alemão original sem a porta falsa da tradução francesa.

Os mestres coimbrões com Melo Freire davam a nota que sofria apenas uma concorrência tímida de Merlin.

Pertencem ao próprio punho de Carvalho Moreira estas reminiscências sugestivas:

"A nossa vida em Olinda era completamente escolástica. Concorria para isso a isolação da velha cidade, limitada em número de habitantes, sem recursos nem distrações.

Conhecíamos por assim dizer quase todos os moradores, a começar do chantre da Sé. Socialmente, as ideias, os hábitos, o espírito de corporação formavam para os acadêmicos.

Dominávamos completamente a cidade a título de corpo acadêmico. A vivenda era geralmente em comum com alguns colegas, quase sempre comprovincianos, o que chamávamos repúblicas. A Bahia dava então maior contingente de estudantes do que todo o Norte, o que talvez concorria

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