Quartel, em Vila Nova da Rainha, 9 de abril de 1822. José de Sá Bitancourt".(6) Nota do Autor
Esta importantíssima carta, penhor seguro da adesão das tropas mineiras à causa da independência do Brasil, teve a seguinte resposta:
"Manda S.A.R. o Príncipe Regente participar ao coronel José de Sá Bitancourt, comandante do Regimento de Infantaria de Caeté, que recebeu a sua carta de 9 do corrente, e que agradece ao mesmo comandante e oficiais de seu corpo os votos que lhe dirigem pela sua regência, pela união das províncias do Brasil, e pela adesão à causa constitucional, que vai estabelecer a liberdade dos povos do Brasil, e que só pode ser o sólido patrimônio que os habitantes desta província e de tôdo o reino podem transmitir à posteridade. S.A.R. manda anunciar que esta capital vai gosando a paz e a tranqüilidade de que há dias não gosava, e donde sairam os males que tinham produzido a convulsão de sentimentos de toda a província; e que por isso julga prudente que os corpos sob o comando do mesmo coronel se recolham a seus quartéis até segunda ordem. Paço da Vila Rica, 13 de abril de 1822.
Estêvão Ribeiro de Resende."(7) Nota do Autor
D. João VI voltando para Portugal, Eschwege o acompanhou(8), Nota do Autor e quando o príncipe regente D. Pedro no dia 9 de abril de 1822 chegou ao Capão do Lana, próximo de Vila Rica, o batalhão de Caçadores, comandado pelo capitão Carlos Martins Pena, havia se revoltado por não querer seguir para o Rio de Janeiro, com o fim de render o Esquadrão de Cavalaria(9), Nota do Autor