resplandecia na celebridade póstuma, do seu racismo. Mas os lugares deles estavam preenchidos. E D. Pedro II sentia-se bem. Enfim, era todos ouvidos para a ciência. Afirmara: Na sua liberdade, lucrara com o banimento. Tinha, como nunca, o "poder pessoal"... de fazer o que entendesse.
Podia viajar, mover-se, estudar o que quisesse... Entretinha-se, em frequentar aquelas ilustres companhias, onde os grandes homens, de velhos casacos e trêmulas cabeças brancas, representavam a glória na sua miséria física... Quase lhe diziam: Senhor, assim é a vida. No trono e na fama, na sabedoria e no poder, no Estado e no gênio, o ocaso é igual. Na velhice, todo encontro tem um encanto comovido, de despedidas discretas. Amanhã se reveriam, naquele eminente recinto, "sous la coupole"?
Estava quase feliz, em 28 de outubro:
"Se o corpo envelhece, e já não presta, o espírito é sempre moço; vou agora estudar com Picard, da Academia das Ciências, novos processos matemáticos. Cumpre tentar sempre atingir a exatidão. Que progressos nas aplicações! Já determinamos o ponto do navio com um erro máximo de 200 metros. Vejo quase resolvida a navegação aérea e submarina. Zombaremos das montanhas e tempestades. Hei de escrever-lhe regularmente sobre todos esses melhoramentos; aproveite (é para Taunay a carta) como melhor lhe parecer, tais informações".
De repente, uma sombra:
"Aprovo completamente sua opinião sobre o destino de meus livros, que espero ainda rever, antes da minha morte, como a filhos queridos".
E a 24 de novembro:
Tenho trabalhado bastante, estou aprendendo novos processos matemáticos com um colega do Instituto e da