Simplicio Rodrigues de Sá, pessoa de D. Pedro I, para o desenho, Lourenço Lacombe, para a dança, e Fortunato Mazziotti, para a música. Seguiram-se outros, à medida que a inteligência do príncipe admitia novos conhecimentos: Alexandre Antonio Vandelli, genro de José Bonifácio, para as ciências naturais, Nathaniel Lucas, para o inglês, superintendidos - em 1837 - pela sabedoria prudente de frei Pedro de Santa Mariana.
Boulanger queria que D. Pedro e as irmãs escrevessem muitas cartas. O cônego Boiret exortava-os a falar um francês precioso, do seu Paris de antes da queda da Bastilha. Simplício obtinha animadores progressos no lápis. E tão rápido fora esse proveito, que, em 15 de maio de 1834, podia o tutor dizer em relatório, à Assembleia Geral: "Sua educação continua com pasmoso progresso, devendo muito ao seu talento e espírito indagador e refletido. S. M. I. lê e escreve bem; traduz as línguas inglesa e francesa; aplica-se, além disso, à geografia e música, dança e desenho; nisto, principalmente, faz progressos admiráveis, por ser o estudo que mais o deleita". Aos sete anos correspondia-se com o pai; com oito, respondia em inglês ao ministro britânico H. F. Fox; aos nove, das janelas do Paço da Cidade, copiava a paisagem fronteira, guiado já, no desenho, por Felix Emilio Taunay, que substituíra a Simplicio. Chegara a comover D. Pedro I, mandando-lhe pequenos trabalhos; com os olhos marejados de lágrimas, o exilado agradecera, e pedira: "Veja...se poderá vir algum d'après nature, de alguma vista que eu conheça..." Não pôde mais contemplar - o fundador do Império - os ingênuos esboços do filho, do mesmo ano de 34.
Em 12 de outubro, ignorando ainda o falecimento do pai, escrevera-lhe, no respeitoso estilo de Boulanger: "Dou parabéns a V. M. I. das suas vitórias e de