O primeiro diz o seguinte: "A cachoeira de Paulo Afonso, o famoso sumidouro dos antigos cronistas e viajantes, é, de fato, um dos espetáculos mais estupendos que se pode imaginar". O segundo, reportando-se à região acima de Jatobá: "Descemos o rio até a cachoeira de Itaparica, cerca de três léguas distante, e ainda para baixo do Jatobá e aí observamos, sob as camadas de grés nuas, corroídas e reluzentes pela ação das correntes que as recortam caprichosamente, dando-lhes formas bizarras, esquisitas, as águas volumosas do grande rio correndo soturnas em profundo e estreito canal e por inúmeros condutos subterrâneos ou sumidouros, que dão ao sítio um aspecto pitoresco, uma beleza rude, imponente e ao mesmo tempo medonha."
Nota V
OS FEITOS DA CASA DA TORRE, NA GUERRA CONTRA OS HOLANDESES
Serviços, aliás, difíceis de apurar, nos historiadores da guerra. Segundo Jaboatão, limitavam-se aos de um anfitrião: "pelos serviços de seu pai, Francisco Dias, no recebimento do exército do Conde de Banholo". Não estava no arbítrio do chefe da Casa da Torre o recusar hospitalidade, numa região em que se achava exposto às sortidas do adversário, quanto às fazendas mais avançadas. Sabe-se também que houve auxílio do governo da Bahia (Borges de Barros, Bandeiras e Bandeirantes Baianos, 161) sem que se possa excluir a possibilidade de outros suprimentos. Quanto à atividade guerreira, numa fase de sortidas intrépidas, Francisco Dias d'Ávila só aparece num feito sem consequências felizes: um ataque de surpresa, frustrado pela gritaria dos índios que