de que pelo sertão adentro e adiante do nascedouro do Paraguaçu, havia "umas campinas de belos pastos, onde os brancos iam sobre uns cavalos".
Informação ratificada a Vital Maciel, a quem os índios, encontrados às margens do Parnaíba, disseram que messe rio "ia dar em outro rio grande de onde ele se originava, o qual corria por umas campinas dilatadas, pelas quais os brancos iam em cavalgaduras, que eles chamavam cabaruz". (1) Nota do Autor Pela informação de um dos padres do Colégio do Maranhão, Pedro Pedrosa, a viagem de Vital Maciel teria ido até à "altura de seis graus para o sul, que é a da cidade da Paraíba, sita dentro do Estado do Brasil mais de cem léguas. "Passante de 200 léguas" é o que diz uma carta do governador do Maranhão, Inácio Coelho da Silva. (2) Nota do Autor
Ao lado desses motivos para o conhecimento da região, devemos mencionar ainda aquele sonho constante de riquezas, miragem persistente, antecipando os passos dos conquistadores. Uma carta régia de 1677, recomendava ao governador do Maranhão continuasse no descobrimento do rio Paraguaçu; para o qual dera patente de Capitão-mor a Domingos de Freitas Azevedo.
Também não faltaram esforços para o lado do rio Tocantins, algumas vezes no empenho da catequese, outras para descobrimento de terras, ou captura do gentio. Só em 1658 se registram duas empresas, uma do Padre Francisco Veloso, sem escolta militar, e outra que levava Paulo Martins Garro como chefe da tropa, e o Padre Manuel Nunes como encarregado do trabalho missionário. O Padre Francisco Veloso subiu o Tocantins por perto de um mês; a segunda