e Pero Lopes em 1531 até princípios do século XVII, contribuíram para a conquista, povoamento e exploração, já do extenso litoral, já do vastíssimo sertão brasileiro.
No primeiro capítulo — Ciclo das entradas ou ciclo oficial de expansão geográfica não foi esquecido nenhum dos trabalhos dessa cruzada, em seguimento à obra dos citados portugueses: Cristóvão de Barros, Garcia d'Avila, Bento Maciel Parente, Francisco de Azevedo. — Campeões do ciclo baiano: Espinosa, Martim de Carvalho, Fernandes Tourinho, Antonio Dias Adorno, Gabriel Soares. Do ciclo sergipano: Belchior Dias Moreyra, e os caçadores das minas de prata. Do ciclo cearense: Pero Coelho de Sousa. Do ciclo espírito-santense: Diogo Martins Cão (o matante negro) e Marcos de Azevedo.
O capítulo segundo é dedicado à expansão geográfica resultante das bandeiras, e é aí que se consigna a famosa e brilhante epopeia dos Paulistas, que, em busca das minas de ouro, da maravilhosa Sabarabuçu e das sonhadas esmeraldas, assim como em montaria dos índios, devassaram heroicamente o sertão bravio, galgando serras e transpondo torrentes, deixando por toda a parte núcleos de povoados, que com o tempo se vieram transformar em vilas e cidades. Longo seria enumerar os batalhadores desta rude campanha, a que se refere o autor; nessa plêiade famosa de ousados bandeirantes salientam-se naturalmente André de Leão, Lourenço Castanho Taques, Manuel Pereira Sardinha, Fernão Dias Paes (o caçador de esmeraldas) celebrado nos belíssimos versos de Olavo Bilac, Antonio Raposo Tavares, Amador Bueno, Francisco Dias Velho, Domingos Jorge Velho, Bartholomeu Bueno de Siqueira e Manoel de Borba Gato. Há de todos farta notícia.
O capítulo terceiro regista o esforço dos criadores de gado no Norte do Brasil, na vasta região que "se desenvolve do sertão baiano e sergipense em direção ao ponto, onde mais se acurva o curso São Francisco, e daí, bracejando pela extrema ocidental de Pernambuco, deriva pelas cabeceiras do Parnaíba até às margens deste".