No quarto capítulo, finalmente, consigna o autor a obra relevante e pacífica dos missionários católicos, mormente dos discípulos de Loyola, que, inflamados de zelo pela propaganda da fé e pela conversão do gentio, levaram a luz da doutrina e da civilização aos aborígenes do extremo Norte, notadamente às margens do Amazonas. Aí fulguram entre outros os nomes venerandos dos padres Francisco Pinto e Luiz Figueira e, com brilho que a todos supera, o nome do portentoso padre Antonio Vieira — o imortal defensor da liberdade dos índios.

Eis os grandes fatores da expansão geográfica do Brasil, tratada em admirável resumo, com vasta erudição e grande senso crítico, na Memória do Sr. professor Basilio de Magalhães, a todos os respeitos notável e copioso manancial de ensinamentos. Esse trabalho bem merece os aplausos do Instituto, traduzidos no prêmio que lhe é proposto."

— A campanha das Cordilheiras foi a monografia apresentada ao Primeiro Congresso de História Nacional pelo coronel Dr. Antonio José Dias de Oliveira, infelizmente já falecido no posto de general. O almirante Gomes Pereira, que foi presidente e relator da seção de História Militar daquele Congresso, expendeu francos elogios ao trabalho do coronel Dias de Oliveira. Foi publicado no vol. 5° dos respectivos Anais.

— O folheto, que se refere o Conde d'Eu, intitula-se — Voyage au quartier général de l'Armée Britannique en France, du 12 au 19 Setembre 1914. Encerra observações muito interessantes.

— Nossa palestra, realizada na sessão do Instituto Histórico de 12 de Outubro de 1916, sobre FRANCISCO MANUEL E O HINO NACIONAL, visou, além de uma homenagem ao grande musicista patrício, deixar evidenciado que o nosso belíssimo Hino foi pela primeira vez cantado, com a letra do desembargador Ovidio Saraiva de Carvalho, a 13 de Abril de 1831, quando dom Pedro I seguiu para a Europa, a bordo da fragata inglesa — Volage.

Francisco Manuel tinha naquela época 34 anos.