Provisório da República quando tomou conta do Palácio de São Cristóvão, providenciou para serem examinados e separados todos os papéis aí existentes, guardou o que lhe aprouve e só fez entregar ao nosso Procurador a parte restante. Tudo quanto para cá veio acha-se guardado nas dependências desta casa.
Agradeço-lhe ter dado publicidade às linhas que me inspirou a grave notícia da entrada do Brasil na guerra. Maior é agora minha emoção ouvindo que há ideia de transportar para cá parte do exército brasileiro a tomar parte nos combates.
Rogo-lhes continue a dar-me notícias suas e não se vexe de fazer uso da máquina, embora a nitidez de sua letra absolutamente não justifique o que me diz a respeito. Se não está satisfeito com ela, o que dirá da minha, cada vez mais dificultosa e trêmula? E não aprendo a fazer uso da máquina!
Receba lembranças muito afetuosas. — Gastão d'Orléans.
Penso que deve ter lido a minha carta ao Sr. Alberto Rodrigues, de Pelotas, publicada no Jornal do Commercio de 26 de Outubro, na qual consagrei alguns pormenores relativos à terminação da guerra do Paraguai.
— Sobre o arquivo, existente no Castello d'Eu, de documentos, papéis, cartas, anotações relativas ao Brasil, é nossa velha opinião que devem vir para nossa terra, sendo entregues aos cuidados da Biblioteca Nacional ou do Arquivo Público ou do Instituto Histórico.
Conservar o precioso acervo no Castelo d'Eu é privar os estudiosos de estupendo manancial, só permitido aos que, por suas condições de fortuna, possam ir até lá.
Pessoas que conhecem o arquivo, e, entre elas, o Sr. Dr. Heitor Lyra, afirmam a sua grande valia. Aliás, pelas publicações recentemente aparecidas, transparece todo seu valor.
E se não for mesmo possível trasladar para o Brasil esse arquivo brasileiro, que, ao menos, sejam publicados seus catálogos.