restrições ao trabalho do S.P.I. foram feitas, entre outros, por A. Martins Franco(448)Nota do Autor e Herbert Baldus(449)Nota do Autor, para citar apenas dois exemplos. Já há cerca de 30 anos passados, escrevia Roy Nash(450)Nota do Autor: "Ninguém mais do que nós admira o esplêndido trabalho do General Rondon e as iniciativas do Governo Brasileiro em prol do íncola; entretanto, a despeito desse notável esforço, a espécie de relações que predomina na zona de contato cada vez mais reduzida, entre a civilização e a barbárie, é, em 1926, tão pouco diferente da de 1532 que, ainda hoje, a única forma de liberdade que resta ao selvagem é a morte e para sua mulher a concubinagem". E conclui: "Tanto em benefício da humanidade como de sua própria raça, o Brasil está no dever de organizar um Departamento de Etnologia, orientado por Antropologistas competentes, que prossigam e intensifiquem as investigações etnográficas até que um dia cem milhões de brasileiros, orgulhosos e compungidos, reúnam-se para assistir os últimos momentos do último representante de uma raça que se foi".
O S.P.I., realmente, degrada e corrompe os nativos, bastando lembrar, v.g., o hábito de presentear as mulheres com vestidos sem, previamente, torná-las aptas, quando as roupas se estragam, para adquirir outras novas(451)Nota do Autor. Em algumas aldeias indígenas, administradas