nesse ambiente de burguesia rica que o admirável parque francês, com os seus cedros cônicos e os canteiros de buxo, decorava familiarmente. Por isso mesmo Queluz era uma mentira de pedra. D. João devia detestá-lo, pela razão, suficiente, de o amar a princesa. Esta, a partir de 1802, preferiu a quinta do Ramalhão. D. João continuava a povoar o mosteiro de Mafra com os seus frades, os seus músicos, os seus semanários: não compreendia que se gostasse de outro palácio em Portugal.
De fato, o príncipe e a mulher passam a morar cada qual debaixo do seu teto. Circunstância impressionante - a despeito da separação, combinada em 1802, definitiva em 1806, Carlota Joaquina não deixa de ter filhos. A sua fecundidade é insólita. Põe ao mundo nove infantes e infantas(1) Nota do Autor. Os sinos bimbalham, a