ocupava Batovi e marchou sobre Herval. Pedroso interceptou a marcha dos socorros que poderiam acudir-lhe, do outro lado do Uruguai, desbaratou no Passo de S. Marcos uma partida castelhana, e completou a conquista, entrando no "povo" de S. Nicoláo.
No improviso dessa investida se dera o inevitável: os "gaúchos" do Rio Pardo tinham restabelecido a fronteira de Gomes Freire sobre o Uruguai, para nunca mais a devolverem(1) Nota do Autor. Verdade, a incruenta expansão marcava o começo de complicados e graves problemas, relacionados com a segurança do Rio Grande, a Banda Oriental, os atritos entre as duas cortes, a velha ambição portuguesa de restaurar a Colônia do Sacramento. O século XIX iniciara-se com o futuro antevisto pelos estadistas de Lisboa que não erraram, na previsão esperta: mudar-se-ia a corte para o Rio de Janeiro; procuraria aumentar o Brasil ao sul, talvez a oeste e ao norte; e responderia com a florescente colônia (o Império nascente!) às injúrias que a melindravam na Europa.
Em 1801 pensou-se assim. O Príncipe Regente estava disposto a abandonar a metrópole; o Brasil tranquilizava-o.