Deodoro: a espada contra o Império Tomo 1 – O aprendiz de feiticeiro (da Revolta Praieira ao Gabinete Ouro Preto)

Clima de Insurreição na Capital do Império

Os novos presidentes das Províncias - Nomeação de Cunha Matos e Silveira Martins, para presidir Mato Grosso e Rio Grande do Sul - Incidentes na Marinha - O Barão de "Alarido" e as despesas da viagem do "Almirante Barroso" - A subscrição de O País em favor do capitão de mar e guerra Custódio José de Melo - Protesto do Clube Naval - Viajam juntos para o Norte o Conde d'Eu e Silva Jardim - A manifestação de 14 de julho, dissolvida pela polícia e pela Guarda Negra - O atentado de Adriano do Vale - Edital de Basson Osório, proibindo reuniões políticas e porte de armas - Comentários de Saldanha Marinho, Aristides Lôbo, Rui Barbosa e Quintino Bocaiúva - Manifestações de solidariedade ao imperador - Atitude de Floriano Peixoto - A entrevista de Antônio Prado - D. Pedro II quer montar uma ópera...

ENQUANTO DEODORO permanecia no seu desterro de Mato Grosso, os acontecimentos se precipitavam, vertiginosamente, na capital do Império. Um dos primeiros atos do novo governo é a nomeação dos presidentes de Província. A derrubada é geral, como sempre acontecia. Para o Amazonas, é nomeado o Barão de Solimões (Manuel Francisco Machado) em substituição do conservador Joaquim de Oliveira Machado. No Pará, o conservador Miguel José de Almeida Pernambuco cede o lugar a Antônio José Ferreira Braga, substituído mais tarde por Silvino Cavalcanti de Albuquerque. Para o Maranhão, é nomeado o liberal Pedro da Cunha Beltrão (mais tarde substituído por Tito de Matos) como sucessor do conservador José Moreira Alves da Silva. Para o Piauí, de onde sai Raimundo José Vieira da Silva, vai Teófilo Fernandes dos Santos (mais tarde substituído por José Mariano Lustosa do Amaral). Para o Ceará, cujo

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