Melo(*).Nota do Autor A Vida Fluminense mostra Ladário, tentando limpar, no chão do cais, a mancha causada pelo seu aviso ministerial, e acompanha a caricatura destas quadras jocosas:
"No quadro da simpatia
Entre uma e outra nação,
Alarido fez um dia
Enorme e negro borrão.
Mas corrido, envergonhado,
Busca hoje, com tal presteza,
Fazer um quadro aceiado
Daquela indelicadeza.
P'ra o que... Vejam... Não descansa...
Ei-lo aí, muito empenhado
A ver se apaga a lembrança
De que andou mal avisado...
Impossível, pois por mais
Que trabalhe e emende a mão,
Hão de as côres nacionais
Ressentir-se do borrão.."
As penas de Rui, de Quintino Bocaiúva e outros jornalistas fizeram de Custódio José de Melo, oficial de excelente fé de ofício, mas sem projeção especial em sua classe, uma figura popular e prestigiosa. Tão popular e prestigiosa ia se tornando quanto Ladário, o José Pimpão, Barão do Alarido, ia se afundando na impopularidade e no ridículo, elaborado com os maiores requintes pelas baterias implacáveis da imprensa de oposição.
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