A Bahia e a carreira da Índia

deveriam aguardar a primeira oportunidade para serem remetidas ao Reino.

De um alvará datado de 6 de março de 1713 nos foi possível também arrolar outra relação de carga, com os respectivos preços, que se destinava a ser vendida na Bahia, empregando-se o resultado na aquisição de ouro em barras e em pó da melhor qualidade e, em segundo lugar, açúcar branco, fino e mascavado macho.(86) Nota do Autor

Damos a seguir as mercadorias e seu respectivo preço, não considerando apenas os casos de repetição da mesma mercadoria:

2 caixas de "molhe-molhe" a 300$000 réis a caixa - 600$000

1 caixa de "cassa fina"(87) Nota do Autor "tapata" - 240$000

2 caixas de chita fina a 80$000 réis a caixa - 160$000

2 caixas de chita ordinária de "Gogirat"(88) Nota do Autor - 120$000

2 caixas de "Palangapuzes", marca grande(89) Nota do Autor - 140$000

1 caixa de garrafas finas grandes - 80$000

1 caixa de garrafas finas pequenas - 50$000

14 camisas finas brancas - 21$000

18 camisas de linho - 18$000

35 camisas azuis - 42$000

1 caixa de "bufate" fino - 200$000

3 caixas de "burralho", de cada um tem 3 santos, 20 destas fazem uma corja a 250 réis cada corja - 75$000

30 roupões de chita, cada um a 6$000 - 180$000

23 "godrins"(90) Nota do Autor pequenos a 6$000 réis cada um - 138$000

7 "godrins" grandes a 9$000 réis cada um - 63$000

200 gravatas a 500 réis cada uma - 100$000

6 dúzias de gravatas finas a 1$000 réis - 72$000

300 lenços azuis a 300 réis cada um - 90$000

16 dúzias e meia de cintos de Berbéria - 99$000

3 corjas de "Bertangel"

Nessa carga verifica-se já maior variedade de mercadorias, destacando-se manufaturas, geralmente destinadas ao público consumidor colonial mais bem abonado. No tocante aos tecidos

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