Axêxê (ou candomblé funerário) - ritual celebrado depois da morte dos membros de uma seita para expulsar suas almas da terra.
Axôgun - sacerdote encarregado dos sacrifícios animais.
Babalaô - antigamente era o sacerdote encarregado do culto de Ifa; é hoje o adivinho.
Babalorixá (em português, "pai de santo") - sacerdote encarregado da direção de um candomblé.
Babalosaim - sacerdote encarregado da colheita de ervas ou de folhas rituais.
Babalotim - boneca que é carregada na procissão do afoché.
Babaogé - sacerdote encarregado do culto dos mortos.
Baiani - 1) espécie de capacete enfeitado de búzios e com correias pendentes; 2) ídolo de Xangô; 3) um dos diversos Xangô.
Bale (câmara de) - parte do santuário destinado ao culto dos mortos (na região de Pernambuco).
Bata - tambor de uso religioso, bimembrafone, de origem iorubá (ver a descrição em F. Ortiz, Los instrumentos de la música afrocubana, IV, cap. XVI).
Bori ou obori - cerimônia que consiste em "dar de comer à cabeça" e que comporta obrigatoriamente um sacrifício animal.
Calunga - 1) deusa do mar e também dos cemitérios (Angola); 2) boneca levada na procissão dos Maracatu.
Camarinha - pequeno aposento, nome português do Aliaché.
Candomblé - 1) lugar em que se celebram as festas religiosas africanas; 2) conjunto de cerimônias religiosas africanas; 3) no sul do Brasil, designa qualquer dança ou festa de negros.
Candomblé de caboclo - seitas religiosas nas quais os fiéis, em lugar de receberem os deuses africanos, recebem espíritos de ameríndios (caboclos, na linguagem corrente).
Caruru - prato feito com quiabos, camarões secos e azeite de dendê.
Casa da Mina - seita religiosa de origem daomeana, situada em S. Luís do Maranhão.
Come - sala que constitui o santuário da Casa da Mina e corresponde ao pegí dos candomblés da Bahia.
Dagã - a mais velha das duas filhas encarregadas do padê de Exu (não segundo a idade, mas de acordo com a data da iniciação).
Despacho - ver padê de Exu.