Dobale - saudação das filhas possuídas por Orixá femininos e que consiste em se deitar ao comprido no chão, apoiando-se nos quadris e nos antebraços, uma vez do lado direito, outra vez do lado esquerdo.
Ebó - 1) sacrifício oferecido aos deuses; 2) sortilégio.
Ebômin - filha de santo que completou sete anos de iniciação; segunda etapa, portanto, da hierarquia, depois da etapa de iauô.
Edilogun - consulta dos deuses por meio dos búzios.
Efum - desenhos feitos a giz na cabeça ou no corpo dos iniciados.
Egun ou Egungun - os mortos.
Eho - tabus; o termo utilizado nos candomblés bantos é quizila.
Ekedy - mulheres encarregadas de tratar das filhas de santo quando entram em transe.
Emi - alma.
Eré - 1) espírito inferior que acompanha as divindades e os homens; 2) tipo de transe infantil.
Exu - intermediário entre os homens e os deuses.
Filha de santo - as iniciadas, os membros das confrarias religiosas africanas.
Gume - nome dado ao terreiro, isto é, ao pátio interno da Casa da Mina.
Ialorixá (em português, "mãe de santo") - sacerdotisa encarregada da direção de um candomblé.
Iaô ou iauô - iniciada.
Ifa - deus do destino.
Igba - cabaça sagrada, representando o mundo.
Ika - saudação das pessoas que possuem Orixá masculino e que consiste em se atirar de barriga no chão.
Ilé - casa.
Ilé-Orixá - casa dos deuses.
Ilé-Saim - casa dos mortos.
Ilu - tamborzinhos.
Irôko - árvore sagrada (gameleira branca).
Ita - pedra dos deuses.
Itú Aigé - Terra da vida, isto é, África.
Iya - mãe.
Iya-Bassê - cozinheira dos deuses.
Iya Kêkêrê - substituta de ialorixá (em português, "mãe pequena", isto é, mãe que vem em segundo lugar).
Iyalaxé - encarregada dos axé do santuário.
Iyanasso - sacerdotisa encarregada do culto especial de Xangô.
Iya Têbêbê - encarregada de escolher os cânticos e de cantar os solos.
Jibonam - o mesmo que Iya Kêkêrê.
Jurema - bebida feita com a casca, as raízes ou os frutos