nas Memorias de Pernambuco, em que figuraram duas embarcações com denominação de barcas, o que contudo não nos pode autorizar a afirmar que sejam as de que nos ocupamos, visto como o mesmo nome se encontra em outros do porto da Bahia:
Eis o fato:
"Mathias d'Albuquerque fez entrar (1634 a 1635) no rio dos Algodoaes três barcas carregadas de víveres sob a direção do Alferes Diogo Rodrigues, o qual saindo do porto ao pôr do sol, chegou incólume à meia-noite, passando debaixo do alcance da artilharia holandesa, e assim pôde salvar da penúria a guarnição da fortaleza de Nazareth." (50)Nota do Autor.
Completa notícia destas embarcações acha-se no Relatório da exploração do rio S. Francisco, de Halfeld, que preenche a falta de nosso conhecimento a respeito.
"3.º Barcas de todos os tamanhos de 60, até 105 palmos de comprimento, de 12 até 16 de largura e de 3 1/2 até 6 palmos de fundura; e segundo se me tem informado, existe uma barca no rio de S. Francisco, denominada Nossa Senhora da Conceição da Praia, que tem 112 palmos de comprimento e 8 palmos de fundura e a largura